O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC debateu ontem o tema, mas ainda não há nenhuma ação concreta e imediata proposta para solucionar o problema causado por crianças e adolescentes que viajam nos para-choques dos trólebus que cortam o Grande ABC. O problema havia sido registrado pelo Diário já em 3 de maio.

Há apenas uma ideia pontual para Santo André, anunciada pelo secretário de Inclusão Social, Ademar Carlos de Oliveira, de colocar homens da GCM (Guarda Civil Municipal) em alguns pontos estratégicos para monitorar os que pegam rabeira - mas ainda não há nenhuma data para começar a ação.

Por enquanto, os municípios pretendem intensificar as ações do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) no Grande ABC e tentar atrair as crianças e adolescentes que pegam carona nos trólebus aos projetos.

A concretização de outras possibilidades ainda seria a longo prazo. Segundo o Consórcio, é preciso esperar a conclusão de um estudo que já foi iniciado pelo Projeto Travessia junto com a Cátedra Celso Daniel, da Universidade Metodista de São Paulo. "A estimativa é que esse trabalho fique pronto somente no próximo ano", disse o secretário.

A Metra, empresa gerenciadora dos trólebus, informa que está à disposição para analisar parcerias que sejam encabeçadas e desenvolvidas pelas prefeituras ou ONGs.