O criador João Carlos Batista, 53 anos, de Mauá, desenvolveu uma linhagem de coelhos com menos da metade do tamanho normal dos animais.

Batista, que trabalha com os bichos desde 1995, tenta há três anos reduzir o tamanho dos bichos. Ele explica que a técnica consiste em selecionar os menores filhotes das ninhadas para depois cruzá-los. Dessa forma, consegue exemplares ainda menores do que os minicoelhos já existentes. O criador apelidou os animais que criou de coelhos anões e o criador explica que, em geral, são dóceis.

Para se ter uma ideia, um minicoelho normal aos 30 dias de vida pesa aproximadamente 400 gramas. Um coelho anão tem, em média, 150 gramas. Já um adulto chega a 1,9 quilo, enquanto o desenvolvido por Batista atinge 800 gramas.

Sete raças sofreram modificações, entre elas lion head, fuzzy lop, rex e hermelin. Segundo o criador, o objetivo é reduzir o tamanho dos animais ao máximo. O preço de cada exemplar de 35 dias varia entre R$ 70 e R$ 80.

Para provar que o coelho anão é o menor que existe no Brasil, o criador está organizando a documentação necessária para participar do Festival RankBrasil, livro de recordes brasileiros. "Estou providenciando junto com um veterinário uma radiografia para comprovar que o coelho é adulto e não cresce mais", afirma.