O secretário estadual de Energia, Recursos Hídricos e Obras, Mauro Arce, vem nesta sexta ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em Santo André, para a discussão de um plano integrado antienchente. Mas vai ouvir dos prefeitos também um pedido para dividir os gastos com a manutenção dos 12 piscinões construídos na região. Os prefeitos alegam que, com a inauguração de três novos reservatórios em construção, os gastos de manutenção podem chegar a R$ 10 milhões por ano para as prefeituras.

A princípio, o Estado banca a construção dos reservatórios e os municípios ficam com a conta da manutenção, o que inclui limpeza, troca de bombas e segurança. Os prefeitors da região alegam que, quando o contrato foi firmado, não se imaginava que os custos fossem tão altos.

Os representantes da região acham injusto um município arcar com a manutenção da obra, já que cada reservatório beneficia várias cidades ao mesmo tempo. Atualmente, há 12 piscinões no Grande ABC: cinco em São Bernardo, três em Diadema, três em Mauá e um em Santo André. Outros três estão sendo construídos em São Bernardo, São Caetano e Mauá.

O secretário disse que esperaria a reunião no Consórcio para depois se pronunciar sobre o pedido da região.