Setecidades Titulo São Caetano
Avenida Goiás continua sem manutenção depois de morte

Jornalista foi atropelado há mais de um ano após queda motivada por ondulação na via

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
10/05/2017 | 07:00
Compartilhar notícia
Claudinei Plaza/DGABC


 Um ano e quatro meses após a morte do jornalista Leone Farias, do Diário, a situação na Avenida Goiás no sentido Santo André-São Caetano continua com os mesmos problemas. Ondulações no asfalto e falta de medidas de manutenção são apontadas como principais transtornos por quem trabalha todos os dias no local. Os veículos que circulam na via precisam diminuir a velocidade para não sentir os impactos.

No dia 8 de janeiro de 2016, Leone andava de bicicleta pelo local quando, na altura do número 3.499 da via, próximo à USCS (Universidade Municipal de São Caetano), desequilibrou-se e caiu – no momento passava um caminhão-tanque que o atropelou, matando-o na hora. O repórter de 48 anos estava havia 17 na editoria de Economia. Ele pedalava na faixa branca da avenida, localizada próxima à guia e rente ao local onde passam os veículos. À época, peritos afirmaram ao Diário que as ondulações no asfalto motivaram o descontrole na direção da bicicleta.

O frentista Marivan Oliveira, 50, conta que o trecho da Avenida Goiás onde ocorreu o acidente com Leone convive com batidas de carros. Por conta dos desníveis, a parte de baixo dos veículos sempre rala e bate no chão. “Não vi ninguém fazendo manutenção. Não mudou nada (desde o trágica morte)”, conta. O funcionário de posto de gasolina diz que a situação no local não é agradável. “Não tem nível direito isso aí, está tudo torto. Ele (Leone) era cliente nosso e vinha aqui com frequência. Ele morava aqui em cima”, aponta.

Já para o frentista Reginaldo Santos, 35, que trabalha no local há um ano, o problema mais sentido na avenida é a falta de sinalização de faixa de pedestres. Ele afirmou que os pedestres atravessam em local próximo ao posto.

“Nesta rua não tem uma faixa para as pessoas atravessarem. Essa ondulação é perigosa, fiquei sabendo até que um ciclista faleceu há um tempo atrás”, diz. Santos se referia a Leone, apesar de não estar no local na data do ocorrido.

Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de São Caetano não havia se posicionado a respeito da situação.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;