Ainda não foi definida nova data para o início da fase de multas da campanha Travessia Segura, organizada pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O começo das autuações estava previsto para hoje, mas a entidade prorrogou o prazo sob alegação de que precisa intensificar as orientações.

O Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio se reuniu ontem e decidiu que precisa "regionalizar mais a campanha antes de intensificar a fiscalização". A entidade não explicou por que não foi definida nova data para a cobrança pelas irregularidades cometidas por motoristas que desrespeitarem a faixa de pedestres.

O GT já foi cobrado pelo presidente Mário Reali (PT) no dia 6. Na ocasião, o petista, que também é prefeito de Diadema, pediu que as prefeituras fortalecessem as ações da campanha nas ruas.

O Consórcio afirma que as prefeituras já cumprem os artigos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) que preveem as autuações.

Os motoristas que ignorarem os pontos para travessia podem receber multas entre R$ 85,13 e R$ 191,54. O CTB determina que o motorista que deixa de dar preferência de passagem a pedestres ou veículos não motorizados comete infração gravíssima, com sete pontos na carteira nacional de habilitação. Já o condutor que parar o veículo sobre a faixa durante a mudança do semáforo comete infração média e recebe quatro pontos.