Segundo a única testemunha, Francisco Carlos Afonso, de 26 anos, que é porteiro da Ibiza, o crime ocorreu em frente da Ibiza por volta das 4h, quando o vendedor ambulante Ronaldo José da Silva, o metalúrgico Ivan Soares dos Santos, o comerciante Cícero Bezerra de Araújo e a garçonete Silvana Rodrigues saiam da boate. Afonso disse que os quatro estavam na frente do estabelecimento quando surgiram três indivíduos armados em um carro, que ele não identificou. Os três teriam disparado em direção à boate e fugido.
Silva, que já tinha passagem pela polícia, e Santos levaram diversos tiros e acabaram morrendo no local. Em seguida, o trio fugiu. As vítimas que sobreviveram não souberam explicar o motivo da agressão.
Testemunha – Embora o crime tenha sido relatado por uma única testemunha, o porteiro Afonso, as autoridades acreditam em hipótese diferente da que ele contou. Quando os policiais foram chamados, encontraram os corpos na parte externa do Ibiza. Mas, ao examinar o interior do estabelecimento, viram poças d’água e umidade, sinais que indicavam que chão e paredes haviam sido lavados há pouco tempo. Assim, está sendo investigada a possibilidade de o crime ter acontecido dentro da boate, e os corpos arrastados para fora para tentar mascarar a verdadeira causa dos homicídios. A polícia realizou um exame residuográfico com o porteiro para tentar identificar possíveis vestígios de pólvora em suas mãos.
Procurados pelo Diário, responsáveis pela boate Ibiza se negaram a comentar o assunto. Moradores de ruas próximas à D.Pedro II também informaram não ter ouvido disparos durante a madrugada.
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