Segundo Elislan, a perícia da Caixa esteve na casa, mas alegou que não pode pagar pelos danos porque as telhas não voaram longe. Elas furaram com uma chuva de pedra. “Eles chamam de destelhamento apenas quando o vento é igual ou superior a 50 Km/h”, disse Elislan. Desde a resposta negativa da Caixa, há dois meses, o casal dribla das goteiras para não danificar móveis e utensílios domésticos.
A assessoria de imprensa da Caixa informou que vai mandar novamente uma equipe de vistoria à casa para “reavaliar os danos causados pelo sinistro”.
O casal resolveu não aguardar a visita da Caixa e, na semana passada, mandou consertar o telhado. O serviço custou R$ 2,7 mil. “Eles (Caixa) vão pagar, mas vamos entrar com ação por danos morais contra a Caixa”, afirmou o advogado Eduardo Kirschner. O orçamento para a pintura do imóvel ficou em mais de R$ 3 mil.
A ação de indenização tomará por base o constrangimento, a demora e os prejuízos que o casal teve desde o destelhamento, em março. “Nos dias de chuva, entra água em casa. Perdi alguns móveis e houve um curto-circuito”, contou Elislan. Durante a chuva do último dia 31, Elislan disse ter retirado água da casa por cinco vezes. “Não tem condições de ficar dentro.” O quarto, segundo ela, é o cômodo mais prejudicado. “Precisei tirar as roupas da parte inferior do guarda-roupa para não perder tudo.”
De acordo com a nota oficial da Caixa encaminhada ao Diário na sexta-feira passada, a nova perícia deve ser agendada até a próxima semana, dia 16. A análise, segundo informou a instituição financeira, “será cientificada ao segurado por meio do agente financiador (a Caixa).”
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