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Após denúncia, Semasa retoma obras de construção do piscinão do Jd.Irene

Abandonado desde 2016, equipamento será entregue em novembro

Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
29/03/2017 | 07:00
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 A Prefeitura de Santo André, por meio do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), anunciou ontem a retomada neste mês da construção do piscinão do Jardim Irene, ao longo do córrego André Magini.

Prevista inicialmente para ser entregue em maio de 2016, a obra estava abandonada havia oito meses por problemas nos repasses feitos pela Caixa Econômica Federal, necessários para os pagamentos à empresa contratada para executar a obra – Construtora Cappellano, conforme denúncia feita pelo Diário em janeiro.

Com investimento total de R$ 15,7 milhões, sendo R$ 8,6 milhões de recursos obtidos por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), agora já liberados pela Caixa Econômica Federal, e R$ 7,1 milhões de contrapartida do Semasa, a construção do tanque de detenção – nome técnico do equipamento – beneficiará diretamente os moradores dos bairros Jardim Irene, Vila João Ramalho e parte do Jardim Guarará, totalizando cerca de 40 mil habitantes daquela região, que é sujeita a alagamentos.

Segundo o Semasa, o equipamento, que será o quarto piscinão municipal de Santo André, terá capacidade de armazenar até 18.800 m³ de água, o equivalente a cerca de sete piscinas olímpicas.

O projeto estabelece que o piscinão será in-line, ou seja, o córrego André Magini passará por dentro do tanque. O sistema previsto permitirá que a água das chuvas seja armazenada no tanque de detenção e liberada aos poucos, reduzindo o risco de inundações na região.

 

NOVO PRAZO

A expectativa é a de que agora as obras sejam concluídas até o final de novembro deste ano, portanto, um ano e meio após o prazo inicial dado pela administração andreense.

Em janeiro, o Diário denunciou o abandonado da obra. À época, o canteiro de construção estava tomado por vegetação alta e por entulho, o único sinal de que trabalhos foram iniciados na área eram nove estruturas de concreto em formado de cilindro jogadas no local.

Moradores relataram à equipe de reportagem o transtorno com a paralisação dos trabalhos, citando assaltos na área em torno da construção e acúmulo de lixo, o que deixava o local de construção propício para novos alagamentos.  




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