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PM estoura cativeiro e liberta comerciante no ABC
Andrea Catão Maziero
Do Diário do Grande ABC
24/02/2002 | 20:25
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A Polícia Militar estourou na noite de sábado o cativeiro onde estava a comerciante A.C.S., 61 anos, que, junto com o marido, administra dois supermercados no Jardim Itapark, em Mauá. Ela foi libertada após permanecer uma semana em poder dos seqüestradores em uma chácara na rua Tupi, em Rio Grande da Serra. Foram presos Luiz Condado Gomes, 27 anos, de Santo André, e Alan Tadeu Lima, 21, de Rio Grande da Serra, com passagem pela polícia por receptação e furto, respectivamente.

Também foi preso na manhã deste domingo Marcelo Pereira Gomes, 31, que mora no Jardim Itapark, por investigadores da SIG (Setor de Investigações Gerais), liderados pelo delegado titular da Delegacia Sede de Mauá, Luiz Carlos do Carmo. Marcelo tem passagem por roubo à mão armada e estava foragido. Ao todo, sete homens fazem parte da quadrilha, segundo a Polícia Civil.

A polícia chegou ao cativeiro por meio de uma denúncia anônima feita ao Copom (Comando de Operações da Polícia Militar), por volta das 19h de sábado. Segundo o tenente Ariel Gomes Barboza, nove policiais chegaram à rua Tupi por volta das 23h. A Polícia Militar estacionou as viaturas 2 km antes do cativeiro para evitar uma eventual fuga dos seqüestradores.

“Nos aproximamos da casa e dois homens que guardavam o cativeiro apareceram na janela. Demos voz de prisão a eles, que não ofereceram resistência”, disse. Os seqüestradores tinham um revólver calibre 38.

Investigadores do SIG informaram que os seqüestradores fizeram contato com a família da comerciante na última semana e pediram inicialmente R$ 200 mil de resgate. Com as negociações, o valor exigido caiu pela metade. Possivelmente, o dinheiro seria entregue ainda nesta segunda pela família, caso o cativeiro não tivesse sido descoberto.

A mulher foi seqüestrada no domingo da semana passada, quando saía de casa com o marido para trabalhar, por volta das 6h. Ela foi rendida por três homens. O alvo era o marido, mas como ele não conseguia entrar no porta-malas do seu próprio carro, levaram a mulher.

A família de A. não quis dar entrevista, mas informou neste domingo que ela nada havia sofrido fisicamente, mas que estava com traumas.




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