Esportes Titulo
A prova dos 9
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
09/09/2009 | 07:00
Compartilhar notícia


Dia nove, mês nove do ano 2009. Data ideal para falar de gols, ou melhor, dos camisa nove, daqueles que balançam as redes, que definem jogadas. Dos centroavantes, dos finalizadores, dos matadores, dos que fazem a alegria da torcida quando acertam e levam ao desespero quando atravessam má fase.

Do ponto de vista da numerologia, o nove tem tudo a ver com a posição que representa em campo. "É o número que simboliza o fim de um ciclo", afirma a numeróloga Maria Paula Rizzo. Ou seja, o jogador que, por definição, faz os gols.

Hoje, os quatro grandes clubes de São Paulo possuem os seus autênticos camisa nove. O mais famoso deles, Ronaldo, recupera-se de contusão e os dias que faltam para a sua volta são contados nos dedos pela nação corintiana.

O Palmeiras buscou - a peso de ouro - o matador Vágner Nove, ou melhor, Love. E o artilheiro do amor correspondeu na primeira partida com um gol de pênalti.

O São Paulo tem Washington, mas já contou com Serginho Chulapa. O mais emblemático camisa nove que passou pelo Morumbi e até hoje é o maior goleador do Tricolor, com 242 gols.

Serginho fez história também no Santos - que hoje vive das inconstâncias de Kleber Pereira - e marcou 104 vezes. Além do São Caetano, por onde passou já veterano, e mesmo assim é o terceiro maior artilheiro, com 38 gols.

FAMÍLIA NOVE - Sandro Gaúcho, o segundo maior artilheiro da história do Santo André (58 gols), conviveu com o nove em toda a família. Seu pai, Sabará, usou o número quando atuou pelo Guarani(RS) e Aimoré (RS).

Seus irmãos Sabará (Goiás) e Washington (Internacional e Caxias do Sul), também. Hoje, o filho Luiz é o camisa nove do time sub-17 do Ramalhão.

"Sempre usei este número, que me deu muita sorte. fico feliz pelos gols importantes que fiz no Santo André. Pelos acessos e títulos conquistados", afirma Sandro Gaúcho. Só teve um irmão, o Caçapava, que foi volante, e jogava com a cinco", desculpasse.

O principal goleador do São Caetano, Adhemar (68 gols), usava a camisa 18, Ou seja, duas vezes nove.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;