O aposentado Valter Antônio da Silva, que mora em frente ao ponto de entrega, não suporta mais a sujeira. “A coleta seletiva é importante, mas falta fiscalização”, disse. Os piores momentos para a família de Silva são quando colocam fogo nas caçambas. Em certa ocasião, até os bombeiros foram chamados. “Minha mãe tem asma e quando isso acontece tenho que correr para o hospital”, afirmou. O problema aumenta no final de semana. “É quando a coleta não é realizada. Os caçambeiros aproveitam para jogar mais lixo”, revelou Silva.
Para a artesã Vera Lúcia de Almeida, o acúmulo de entulho revela um drama social: mendigos procuram comida dentro das caçambas. “É desumano ver homens, mulheres e crianças tentando achar o que comer no lixo”, afirmou. A Semasa respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que os fiscais ambientais passam pelos pontos de coleta seletiva todos os dias. Os locais não são destinados para grande quantidade de entulho, que deve ser levada para o aterro sanitário. Caso algum morador flagrar um caçambeiro descartando lixo nos pontos de coleta, pode ligar para o 195 e fazer a denúncia.
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