Cultura & Lazer Titulo
'A Troca' traz Angelina Jolie na Los Angeles dos anos 20
Dojival Filho
Do Diário do Grande ABC
09/01/2009 | 07:00
Compartilhar notícia


Baseado em uma história real ocorrida em Los Angeles em março de 1928, o longa "A Troca" estreia hoje nos cinemas brasileiros. Dirigido pelo veterano e premiado ator norte-americano Clint Eastwood, que ajudou a moldar o estereótipo do machão nas telas de cinema, o filme tem como protagonista e heroína a musa Angelina Jolie, no papel da mãe solteira Christine Collins.

Em uma manhã de sol no bairro de classe operária em que vive, ela se despede do filho Walter (Gattlin Griffith), de 9 anos, e sai para trabalhar como telefonista. O pesadelo se inicia quando Christine retorna ao lar e percebe que seu rebento desapareceu.

Começa então uma busca exaustiva e infrutífera pela criança, com a ajuda de um líder comunitário, o Reverendo Briegleb (John Malkovich), que tem um programa de rádio. A procura é interrompida cinco meses depois, quando a polícia leva um garoto qualquer até Christine, por puro interesse em tirar proveito da repercussão que causaria um suposto reencontro entre mãe e filho.

Logo, o fato se transforma em acontecimento midiático, com a cobertura de jornalistas e fotógrafos. Confusa com os desdobramentos do desaparecimento de Walter, a telefonista é pressionada a levar o menino para casa, mesmo sabendo que ele não é seu filho.

À medida em que pressiona as autoridades para continuar a procura por seu filho, Christine aprende que na Los Angeles daquele período - marcada pelo autoritarismo e intimidação -, mulheres não devem desafiar o sistema e escapar ilesas.

ARQUIVO - Antes de elaborar o roteiro de "A Troca", o jornalista J. Michael Straczynski teve acesso a documentos que registraram detalhadamente o caso de Christine Collins.

"Uma fonte que eu tinha na prefeitura me ligou um dia e disse que estavam queimando documentos antigos e que havia algo que eu tinha que ver antes de ser incinerado", afirmou o roteirista no texto do material de divulgação do filme distribuído à imprensa.

Straczvinski mergulhou durante um ano em um criterioso trabalho de pesquisa, que rendeu elogios entusiasmados de Eastwood. "Encontrei a transcrição de uma audiência da prefeitura sobre o caso de Christine Collins. Comecei a ler o depoimento e pensei: ‘Isso não pode ter acontecido de verdade. Deve haver algum engano.' Foi o suficiente para atrair a minha atenção antes que o registro fosse queimado", relembrou o roteirista. (com AE)




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;