Foram dois shows, já que os 398 lugares do teatro não comportavam todos que se propuseram a acompanhá-la. A cantora começou com Que Maravilha!, de Jorge Ben, fez uma versão suingada de Circo Marimbondo, samba de Milton Nascimento e Fernando Brant, arriscou (sem decepcionar) Só Tinha de Ser com Você, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira.
Gostava Tanto de Você (Edson Trindade) foi uma das canções mais aplaudidas. Apesar do potencial dançante da música de Paula, que elogiou várias vezes a “energia” do público, este se levantou apenas no bis, quando ela cantou Mas, que Nada (Jorge Ben) e Olhos Coloridos (Macau). Ex-integrante do grupo Funk Como Le Gusta, a cantora lançou no ano passado É Isso Aí, seu primeiro CD solo, e já possui público cativo.
A reforma do Cacilda Becker privilegiou não o luxo, mas aspectos que tornem pequenos os prejuízos com uma eventual enchente, a causa de seu fechamento há cerca de três anos. O próprio piso, de borracha nos corredores e de tacos sob as cadeiras, não sugere muito conforto. A acústica é boa, não excepcional. Há quatro lugares para deficientes físicos.
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