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Chuva atípica causa problemas
Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/06/2016 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Nos primeiros cinco dias do mês, o acumulado de chuva já superou significativamente a média para todo o mês de junho no Grande ABC. Os temporais atípicos para o outono registraram diversas ocorrências ontem, quando a região contabilizou pontos de alagamento, quedas de árvores e desmoronamentos de muros, além de trânsito complicado.

Em Santo André, o acumulado de chuva registrado até domingo foi de 120,2 milímetros, sendo que nos 30 dias de junho de 2015 o volume foi de 43 milímetros, quantidade que choveu só no dia de ontem. Em razão disso, alagamentos ocorreram na Rua Arujá, Vila Curuçá, Rua Pederneiras, na Vila Palmares, em residência da Rua Álvaro Lins, na Vila Tibiriçá, e na Vila Alzira. A Defesa Civil também atendeu chamados referentes a dois deslizamentos, um na Viela Alfredo Angelini (Viela do Oleoduto) e outro na Rua Alberto Zirlis, Vila Lutécia. Uma parede se rompeu em barraco na Travessa José Ferreira de Moraes, no bairro Vista Alegre, e um muro caiu na Alameda Sebastião Amaral, Vila Tibiriçá, com risco à residência. A queda de uma árvore na Rua das Aroeiras, esquina com a Rua Palmeiras, no bairro Jardim, atrapalhou o trânsito.

Em Mauá, foram registrados, em cinco dias, 127,58 milímetros de chuva, número próximo ao que choveu em todo o mês de junho de 2013 – 149,7 milímetros. Ontem, a cidade contabilizou três pontos de alagamento intransitáveis no Jardim Zaíra. Houve deslizamento sem vítimas na Rua Prefeito Doutor Dorival Resende da Silva. Chuva de granizo foi presenciada pelo Diário no bairro Feital.

Em São Caetano, o acumulado até domingo foi de 81 milímetros. A Prefeitura não informou o volume do mês em 2015. Pontos de alagamentos intransitáveis ocorreram em vários trechos da Avenida Guido Aliberti ontem. Alguns carros que ficaram parados foram retirados pela Secretaria de Mobilidade Urbana.

Em Ribeirão Pires, o volume de chuva em cinco dias foi de 59,5 milímetros, quase o valor acumulado em junho de 2015 – 89. Ontem, a Defesa Civil atendeu ocorrências de destalhamento residencial, queda de árvores, infiltrações e fios de alta-tensão danificados.

São Bernardo registrou 54,58 milímetros de chuva até domingo. Ontem, o valor máximo, registrado no Rudge Ramos, foi de 26. Segundo o Corpo de Bombeiros, o muro de uma casa caiu na Avenida Cézar Magnani, bairro Pauliceia. Pontos de alagamento transitáveis foram registrados na Rua Jurubatuba, Avenida Piraporinha e Avenida Pereira Barreto, divisa com Santo André. Árvores caíram no Rudge Ramos e Vila Euclides, além de deslizamento no Jardim Silvina, sem vítimas.

Em Diadema, a maior marca de chuva foi registrada no dia 1º de junho, com 80 milímetros. A tempestade de ontem ocasionou alagamentos nas ruas Georges Gebrail (bairro Eldorado) e no cruzamento das ruas das Palmas e dos Lírios (Vila São José). Na EE Evandro Caiaffa Esquível, na Vila Nogueira, houve queda de árvore, sem vítimas. Na Rua dos Lírios, no bairro Piraporinha, veículo ficou ilhado.

Enquanto contabiliza os prejuízos, a região aguarda pelo Plano Regional de Macro e Microdrenagem contratado pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e que deveria ter sido entregue neste mês graças à prorrogação do contrato em fevereiro com custo adicional de R$ 301 mil – chegando a R$ 1,5 milhão no total.

Mesmo que o plano seja entregue neste semestre, ações concretas não devem avançar neste ano eleitoral. A expectativa é que a solução para os alagamentos fique para 2017. 




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