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Grande ABC contabiliza 28 mortes por gripe H1N1
Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
01/06/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O Grande ABC já registrou neste ano 28 mortes em decorrência da gripe Influenza A H1N1. Até segunda-feira, as confirmações somavam 23 casos fatais, como noticiado pelo Diário.

Ontem, a cidade de Santo André, que contabilizava dez óbitos, divulgou mais dois, ambos ocorridos no dia 5 de abril. Um foi de homem de 33 anos, morador do Jardim do Estádio e sem doença preexistente. Ele ficou 22 dias internado em hospital da rede privada, segundo a Secretaria de Saúde do município. A outra vítima foi uma mulher de 63 anos, da Vila Gilda. A idosa era portadora de doença cardiovascular e passou oito dias internada, também em equipamento particular.

Diadema confirmou a primeira morte causada por H1N1 em 2016. O homem de 70 anos era morador do bairro Piraporinha e o óbito ocorreu em março, mas o resultado só foi disponibilizado anteontem.

As outras duas mortes ocorreram em São Bernardo, de acordo com balanço divulgado pela Sala de Situação Regional, coordenada pelo GT (Grupo de Trabalho) Saúde do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A Prefeitura não retornou ao pedido de informações feito pelo Diário. A cidade soma, até o momento, nove mortes.

São Caetano é a única que não tem registro de caso fatal provocado pela gripe H1N1. Em Mauá, já foram confirmadas quatro mortes e em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, uma cada.

De acordo com o levantamento do Consórcio, foram contabilizados, nas sete cidades, 68 casos de H1N1, sendo 26 em São Bernardo, 22 em Santo André, oito em Mauá, sete em São Caetano, três em Diadema, um em Ribeirão Pires e um em Rio Grande da Serra.

Já o total de casos suspeitos envolvendo a SRAG(Síndrome Respiratória Aguda Grave) é de 750 notificações. A SRAG é o quadro respiratório grave, com internação, causado por vários vírus respiratórios, entre eles o H1N1. Os números contabilizam doentes a partir de internação, com quadro caracterizado por febre, tosse ou dor de garganta e dificuldade para respirar.

A campanha de vacinação contra a gripe foi encerrada ontem. Com o crescente índice de casos de H1N1 no Estado, a imunização, que iniciaria em 30 de abril, foi antecipada para o início daquele mês. A procura fez com que as vacinas esgotassem na rede pública. Em 20 de maio, quando a ação se encerraria, o serviço público da região recebeu 90 mil doses, podendo prorrogar a campanha por mais 11 dias para o grupo de risco, principalmente crianças entre 6 meses e menores de 5 anos que, vacinadas pela primeira vez, necessitam de duas doses.  




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