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Filme de padre Marcelo Rossi estréia nos cinemas
Everaldo Fioravante
Do Diário do Grande ABC
Com AE
09/10/2003 | 22:05
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Com a estréia de Maria, Mãe do Filho de Deus, o padre Marcelo Rossi encerra uma peregrinação por 11 capitais brasileiras e algumas cidades (esteve em Santo André, no último dia 16). Em cada uma, ele apresentou com entusiasmo o filme dirigido por Moacyr Góes, que estréia nesta sexta-feira em 250 cinemas em todo o país (sete salas no Grande ABC). “Vi o longa inúmeras vezes e sempre me emocionei”, comenta ele que, além de atuar, participou ativamente dos detalhes da produção, desde a escolha do elenco principal – Giovana Antonelli e Luigi Baricelli, como Maria e Jesus Cristo – até a inserção de diálogos.

Trata-se de promessa feita ao papa pelo padre. “Há muitos filmes religiosos produzidos em todo o mundo, mas nenhum que privilegiasse a história de Maria”, conta. “Assim, prometi a João Paulo II que filmaria sua vida e que lhe levaria o filme.” O encontro está agendado para início de janeiro.

Foram gastos R$ 6 milhões em uma produção nada rotineira no cinema brasileiro: participam 63 atores, além de uma equipe de 500 profissionais.

O filme baseia-se em um princípio determinado pelo padre Marcelo. “Pretendemos valorizar a mulher e a criança, figuras presentes em todo o filme”, justifica ele, que não queria interpretar outro personagem que não o dele mesmo. Assim, criou-se um roteiro que habilmente costurou duas épocas distintas.

Maria Auxiliadora e sua filha Joana vivem no interior do Brasil, nos dias atuais. Como precisa passar o dia fora, a mulher deixa a menina aos cuidados do padre da igreja local. Para entretê-la, o religioso conta-lhe a história de Maria. É quando o filme volta ao tempo de Cristo – como se trata do ponto de vista de Joana, os personagens adquirem o perfil das pessoas que a rodeiam: a mãe transforma-se em Maria, o padre no anjo Gabriel e um vendedor de doces em Cristo.




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