Renata foi a vários programas de televisão dizendo que, no fim do ano passado, o cantor a agrediu depois que ela revelou estar grávida. Segundo Aguiar, ter mais um filho – ele tem dois de uma relação anterior – não estava em seus planos, e que em nenhum momento a modelo manifestou o desejo de engravidar.
“Não planejamos isso. Agora que ela está grávida, vou assumir o filho, que acredito ser meu. Mas quero ir até o fim nesse processo para provar que essas acusações não são verdadeiras. Hoje poderíamos ser amigos, mas ela estragou muita coisa na minha vida”, afirmou ele.
De acordo com Aguiar, o relacionamento entre os dois já estava no fim quando ela disse estar grávida. “Não foi por esse motivo que rompi o namoro, embora seja o que ela vem dizendo em programas de televisão. Até hoje não consigo imaginar o que a levou a fazer isso. Prefiro pensar que ela está sensível devido à gravidez.”
Segundo ele, o maior problema causado pela acusação de agressão é o “julgamento” público a que foi submetido. “Ela prejudicou minha carreira, mas eu não tenho a intenção de prejudicá-la. Só quero esclarecer essa história. Infelizmente, hoje tenho de trabalhar em dobro para restabelecer minha imagem perante o público.”
A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de São Bernardo, Ângela de Andrade Ferreira Ballarini, que ouviu o cantor na tarde desta segunda, disse que dentro de um mês deverá finalizar o inquérito policial. Ela deve ouvir nos próximos dias as testemunhas de Renata e também do cantor. “Ele apresentou hoje (segunda) duas testemunhas, a empregada e uma outra pessoa. Vou juntar os depoimentos ao relatório que ainda não foi encaminhado pelo hospital e também ao laudo do IML (Instituto Médico-Legal)”, disse.
De acordo com a delegada, o perito do IML que fez o exame de corpo de delito em Renata não constatou qualquer sinal de agressão física. “Depois de ter sido apresentado o laudo, a vítima disse que passou por um médico em outro hospital. Ainda estou aguardando o relatório”, disse a delegada.
Burburinho – O cantor de forró causou alvoroço na delegacia. Cerca de 15 funcionárias do 2º Distrito Policial e da Delegacia de Defesa da Mulher fizeram fila para garantir um autógrafo e uma foto ao lado do indiciado famoso. Houve até quem levasse de casa o último CD do artista.
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