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Informação é foco do 'Dia D de Combate à Dengue' na região
Sucena Shkrada Resk
Do Diário do Grande ABC
23/11/2002 | 19:15
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O Dia D de Combate à Dengue mobilizou um contingente de voluntários das prefeituras, de instituições públicas e da sociedade civil da região em uma maratona de panfletagem com orientações sobre prevenção à doença. Os artifícios para chamar a atenção da população foram inúmeros, desde a apresentação do mosquito Aedes aegypti em tamanho maior, interpretado por um ator, a exemplares naturais da fase de larva à adulta, alojados em pequenos tubos.

Em Santo André, cerca de 20 veículos, entre carros da Prefeitura e dez jipes do Niva Clube do ABC fizeram uma carreata pela cidade, puxada por um caminhão do Corpo de Bombeiros. Com um alto-falante, as orientações eram transmitidas e flâmulas destacavam o slogan da campanha Dengue?! Aqui Não.

Outro destaque das atividades no município ficou por conta de 25 crianças – agentes mirins – que fizeram o papel de multiplicadores em sua comunidade, no Jardim Santo André. “A dengue é má, porque o mosquito pica e deixa a gente doente. Aqui na favela é bom a gente combater”, disse o garoto Carlos Henrique dos Santos, 7 anos, que desde as 8h distribuía os folhetos na vizinhança.

A música foi o principal chamariz das ações em São Bernardo, com a apresentação do trio Sá, Rodrix e Guarabyra, no Paço Municipal. Em Diadema, pequenos estandes com amostras do mosquito chamavam a atenção de crianças e adultos, como foi o caso da dona de casa Valéria de Oliveira, 23, que estava nas proximidades do Parque Saned, no Jardim Canhema. “Nunca tinha visto o mosquito, mas de qualquer forma, não deixo água parada em casa e lavo sempre a caixa d’água”, disse, enquanto observava o inseto.

Segundo o diretor do Departamento de Vigilância à Saúde de Diadema, Dácio de Lira Rabelo Neto, é importante que a prevenção seja constante. “Temos de estar preparados para uma possível epidemia até o ano que vem. É preciso sermos realistas, porque estamos próximos a pontos infestados como São Paulo, Osasco e Baixada Santista.” Ele alertou que mais de 90% dos focos encontrados no município foram em caixas d’água. “Mesmo com uma pequena abertura, ela pode servir de abrigo para os ovos do mosquito, que ficam grudados em suas paredes.”




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