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Cidade terá teste rápido de HIV
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
12/08/2011 | 07:30
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A Prefeitura de São Caetano realiza segunda-feira campanha de testes rápidos de HIV. A estimativa é que cerca de 200 pessoas compareçam à Unidade Básica de Saúde Maria Corbeta Segato (Avenida Prosperidade, 671, bairro Prosperidade), das 8h às 15h.

O teste é gratuito e a liberação do resultado ocorre em cerca de 15 minutos. Além disso, haverá a distribuição de preservativos, gel lubrificante e folhetos explicativos sobre prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.

A coordenadora do Centro de Prevenção e Assistência a Doenças Infectocontagiosas DST/Aids e Hepatites Virais, Lucy Vasconcelos, disse que a divulgação é importante, já que é um exame rápido. "É uma picada no dedo, em que o sangue será colocado em uma plaqueta para a análise. Depois do resultado, se positivo, será encaminhado para consulta e procedimentos normais, como o pedido de exames."

Ela garantiu a segurança do exame, assim como o teste tradicional, que leva três dias para ficar pronto. "É um teste rápido, mas é seguro. Assim como todos os exames, se positivo, é recomendado fazer novamente. É 99,9% de garantia."

Além do diagnóstico precoce para que o início do tratamento seja o mais rápido, a descoberta da doença diminui a cadeia epidemiológica. "Quanto mais cedo o paciente descobrir, menor será a chance de disseminar o vírus para os parceiros. Queremos testar toda a população, para termos um controle", disse Lucy.

O morador que quiser fazer o teste pode comparecer ao Cepadi (Rua Rodrigues Alves, 92, Fundação), de segunda a sexta-feira, das 7h das 19h. 

FAIXA ETÁRIA
A Prefeitura informou que há 756 casos de Aids. No primeiro semestre, foram cinco diagnósticos. A principal faixa etária está em torno de 20 e 49 anos. Em relação aos jovens, os principais fatores de contaminação são que muitos acham que não se infectam com o vírus numa primeira relação e por não usar preservativo. De 2007 a 2010 foram 32 casos entre 20 e 29 anos e 31 entre 30 e 39 anos.

Quantos aos idosos, Lucy comentou que a sobrevida é um fator que contribui. "O diagnóstico tardio é um fator para o número de casos na terceira idade."




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