Política Titulo Ribeirão Pires
Saulo considera mínimo impacto com cargos

Paço de Ribeirão gasta cerca de R$ 10 mi com servidores e cita dois anos para contratação

Vitória Rocha
Especial para o Diário
09/03/2016 | 07:00
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O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), afirmou ser “mínimo o impacto financeiro” causado pelo projeto de lei aprovado segunda-feira na Câmara que cria 390 cargos efetivos, com extinção de 179 postos em vacância, e prevê aumento do salário de motoristas, procurador geral adjunto e procurador chefe. Diante da majoração dada aos motoristas, as novas despesas trarão acréscimo de R$ 30 mil mensais. De acordo com o Paço, atualmente são gastos aproximadamente R$ 10 milhões com folha de pagamento.

São 184 vagas direcionadas para Educação Infantil. Segundo Saulo, esses postos não gerarão novos valores, uma vez que serão substituídos por profissionais hoje contratados. “No final do ano, se eu tenho 200 professores contratados, eu não vou ter mais, eu vou ter os concursados. Na verdade, é regularização. Acreditamos que 90% dos professores que vão preencher essas vagas são contratados que já estão (nas escolas) porque eles vão prestar o concurso. Daremos oportunidade para o contratado participar do concurso e ser efetivado.”

Questionado sobre desembolso com os outros cargos, Saulo disse ainda que não precisa contratar todos imediatamente. “O impacto é pequeno. Acredito que nós não teremos isso neste ano, pois tenho dois anos para contratar, conforme a necessidade (das vagas)”.

Para a vice-prefeita e ex-secretária de Educação, Leo da Apraespi (PMB), o governo tem despendido montante alto com nomeações. “Sou contrária a tantos gastos, e secretarias. Sou a favor de termos o essencial, de termos quem vai tocar o funcionalismo público, que é muito importante.”

Apresentado em caráter de urgência na Câmara, o projeto foi amplamente criticado pelos vereadores, que alegaram que o prefeito queria “empurrar projeto três em um” sob o pretexto de aumento de salário dos motoristas. A indignação dos parlamentares já se estende há duas semanas, quando em sessão da semana passada foi colocada proposta sob o argumento de que redirecionava verba para Educação Infantil, mas, durante a votação, percebeu-se que também contemplava a Segurança e “apoio administrativo”.  




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