Os dois ladrões ainda não identificados responsáveis pela morte do comerciante Sinezio o surpreenderam no quintal da residência. Entraram na casa em busca de supostas pastas onde o comerciante guardaria valores e documentos referentes a três postos de combustível de sua propriedade – em São Paulo, São Caetano e Santo André. No corredor do andar superior do sobrado um dos criminosos atirou, aparentemente sem razão, contra Sinezio, que foi levado para o hospital, mas morreu. Na casa estava a mulher e filhos. Os ladrões levaram apenas um Ka na fuga.
“Os criminosos sabiam toda a rotina do comerciante e disseram para a família detalhes”, disse um policial. A casa é a última da rua, ao lado de um terreno baldio.
No outro caso, o investigador, que tinha seis meses de serviço na polícia, estava com um colega num Gol cinza, ambos de folga, quando foram abordados por dois ladrões. Sovegni reagiu, sacou sua pistola 45 e atirou. Um dos ladrões fez o mesmo e o atingiu no pescoço. Após balear o investigador os ladrões fugiram e roubaram um Corsa no mesmo bairro. Foram vistos por testemunhas que os denunciaram.
Policiais do Garra prenderam dentro de uma Parati Renato de Oliveira Vaz, 21, Fabiano Bressanin, 24, e João Santos de Lima, 20. Um quarto rapaz, que seria o autor do tiro que matou o investigador, fugiu no Corsa roubado. “Trocaram de carro para despistar, mas tínhamos uma denúncia sobre a Parati”, disse um delegado. Vaz foi indiciado como co-autor do latrocínio.
Violência – A violência do início de semana em São Bernardo continuou com o homicídio do sargento da Polícia Militar Edvaldo Fogaça, 32 anos, em frente a uma danceteria do Centro, nesta segunda. Dois acusados foram presos em flagrante. Os recentes casos deixaram a cúpula da segurança da cidade em alerta. Os comandos da Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal já planejam uma reunião para os próximos dias.
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