Desde dezembro de 2009, quando uma forte chuva fez parte das residências do metalúrgico Benedito Aparecido Moreira Nepomuceno e dos vizinhos deslizar, eles estão na briga com a Foz do Brasil, empresa que presta serviços para a Prefeitura de Mauá.

Segundo moradores da Avenida Claudio Savieto, desde o temporal, os encanamentos de seis casas foram destruídos e os esgotos estão sendo direcionados para terreno baldio - pertencente ao município - atrás das casas.

Nepomuceno e os vizinhos, contaram que a Foz se negou a realizar o conserto. "Disseram que a gente teria que formar mutirão para fazer isso. Temos prazo de 45 dias, caso contrário vão aplicar multa de R$ 845 para cada", disse Tancredo Dias da Silva, 68.

A Foz informou que está seguindo a orientação do Ministério Público e que o conserto desses encanamentos não é incumbência da empresa, porque trata-se da rede interna de esgoto. O valor de R$ 845 não é uma multa, mas sim a taxa administrativa prevista em lei para aplicação em casos de esgoto irregular.

"Os moradores foram orientados a regularizar as instalações internas de suas residências, a fim de direcionar os resíduos à rede coletora, evitando causar prejuízos aos moradores vizinhos", explicou a empresa.