Marília e São Caetano estreiam incógnitos nesta quarta-feira, às 19h30, no Estádio Bento de Abreu, na abertura do Paulistão. É que os dois clubes trocaram praticamente todo o elenco e, com times em formação, representam um mistério até mesmo para seus torcedores.

O técnico do São Caetano, Oswaldo Alvarez, o Vadão, diz não ter noção do time que vai enfrentar logo na primeira partida, mas prevê dificuldades. "O primeiro jogo é imprevisível para qualquer time."

Cauteloso, Vadão promete uma equipe compacta, porque o elenco ainda busca o entrosamento. "Tivemos pouco tempo para treinar (uma semana de treino tático com bola). Jogaremos agrupados, mas não ficaremos na retranca, tanto que treinamos com três atacantes", conta.

O São Caetano contratou 13 jogadores para a temporada, a maioria desconhecida dos torcedores de São Paulo. É o caso do zagueiro Amarildo (ex-Ituiutaba). Mas há também atletas rodados, como o lateral-direito Iran, que em 2007 caiu com o Corinthians para a Série B do Brasileiro e em 2008 defendeu o Botafogo-RJ.

"A maioria foi bem em seus clubes, mas ainda terá de provar que tem condições de jogar em uma equipe de um grande centro. Mas vejo um time empenhado. Isso é fundamental, porque o Paulista é um campeonato traiçoeiro. Até time grande corre riscos", alerta. Pelo regulamento, quatro caem para a Série A-2.

Do time da última temporada, apenas o goleiro Luiz, os volantes Tobi e Ademir Sopa e os atacantes Vandinho, Luan e Tuta deverão ser titulares.

O Marília também reformulou boa parte de seu elenco e contratou jogadores experientes, como o zagueiro Régis, 32 anos, com passagens por São Paulo, Cruzeiro e Ponte Preta, entre outros.

O técnico João Martins não definiu se Régis inicia a partida. O jogador não atua desde setembro e ainda recupera a forma física.