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Grande ABC recebe blitze de orientação sobre lei antifumo
Vivian Costa
Do Diário do Grande ABC
25/07/2009 | 08:51
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Cerca de 200 estabelecimentos de São Bernardo e São Caetano receberam ontem a visita de agentes de fiscalização do governo do Estado que, em duplas ou trios, orientaram os comerciantes e clientes sobre a nova legislação que proíbe o fumo em ambientes fechados. A intenção é esclarecer dúvidas de proprietários e de clientes a respeito das restrições, que entram em vigor no dia 7.

Segundo o diretor-executivo da Fundação Procon-SP, Roberto Pfeiffer, a maioria dos estabelecimentos tem se adaptado, colocando cartazes e retirando os cinzeiros das mesas. "Ainda encontramos pessoas com dúvidas sobre a padronização do cartaz e a proibição em ambientes mistos. Mas até a lei entrar em vigor, todos serão informados. Ninguém vai poder alegar que não conhece as restrições."

O coordenador do Procon de São Caetano, Alexandro Guirão, que também esteve presente na blitz, afirmou que uma palestra sobre a lei antifumo realizada quinta-feira na sede da ACISCS (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) já ajudou a difundir detalhes da legislação. "Tivemos um bom público, mas deparamos com várias dúvidas. Muitos empresários ainda não entendem a lei, e não sabem onde é permitido fumar. Outros se mostraram preocupados com a questão da responsabilidade."

Zacarias Viana da Costa, gerente de bar em São Caetano, acredita que mesmo explicando a lei aos clientes e tirando os cinzeiros, a lei criará mal-estar. "Já estamos conversando com o público e muitos estão revoltados. Estamos até com medo de perder clientes por causa da nova lei. Teremos que conquistá-los para que não sumam."

A engenheira civil Michele Prianti afirma que a lei é muito rigorosa. "Concordo que não é legal fumar em restaurantes onde há pessoas comendo, mas em bares, onde a bebida alcoólica e o cigarro combinam, sou contra a restrição. Sou fumante e tenho bom senso."

O comerciante Edson Bonato acredita que a indústria é que deveria ser combatida, e não os fumantes, discriminados. Para o amigo Marcelo Rodrigues, no entanto, a lei veio em boa hora. "Ninguém é obrigado a fumar junto."




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