“Não houve fiscalização eficiente. Agora estamos cumprindo uma decisão da Justiça”, afirmou Fonseca, que também é vice-prefeito de Diadema. Segundo ele, em fevereiro deste ano foram cadastrados 244 camelôs, que deveriam trabalhar apenas nos locais determinados: a rua Silvio Donini e o espaço conhecido como rua da Quitanda.
O camelô Valmir Ribeiro Chaves, 47 anos, é cadastrado, mas preferiu se instalar na calçada da praça Lauro Michels (onde já existe um camelódromo) por seu um ponto por onde circulam mais pessoas. “Estamos aqui há oito meses e nunca embassaram com a gente. Lá (rua Silvio Donini), ninguém vende nada”, disse.
Os ambulantes, maioria não cadastrada, propõem permanecer provisoriamente na calçada da praça até dezembro para aproveitar as vendas de Natal. Mas não houve acordo. “Aqui nós ficamos junto à grade. Não impedimos a passagem dos pedestres”, disse José Leoberto, 25. Fonseca disse que em 2002 pode haver um novo cadastramento de camelôs, o que dependerá do número de pessoas interessadas.
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