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Ambulantes e Prefeitura de Diadema não fazem acordo
Christiano Carvalho
Do Diário do Grande ABC
02/11/2001 | 20:17
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Continua o impasse entre a Prefeitura de Diadema e camelôs do Centro, que dizem estar preparados para novos confrontos. O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Joel Fonseca, se encontrou sexta de manhã com cerca de 20 ambulantes e reafirmou que irá manter a fiscalização para impedir a ocupação da calçada da avenida Antônio Piranga, ao longo do corredor de trólebus. Anteontem, os vendedores enfrentaram guardas municipais ao serem retirados do local e terem a mercadoria apreendida.

“Não houve fiscalização eficiente. Agora estamos cumprindo uma decisão da Justiça”, afirmou Fonseca, que também é vice-prefeito de Diadema. Segundo ele, em fevereiro deste ano foram cadastrados 244 camelôs, que deveriam trabalhar apenas nos locais determinados: a rua Silvio Donini e o espaço conhecido como rua da Quitanda.

O camelô Valmir Ribeiro Chaves, 47 anos, é cadastrado, mas preferiu se instalar na calçada da praça Lauro Michels (onde já existe um camelódromo) por seu um ponto por onde circulam mais pessoas. “Estamos aqui há oito meses e nunca embassaram com a gente. Lá (rua Silvio Donini), ninguém vende nada”, disse.

Os ambulantes, maioria não cadastrada, propõem permanecer provisoriamente na calçada da praça até dezembro para aproveitar as vendas de Natal. Mas não houve acordo. “Aqui nós ficamos junto à grade. Não impedimos a passagem dos pedestres”, disse José Leoberto, 25. Fonseca disse que em 2002 pode haver um novo cadastramento de camelôs, o que dependerá do número de pessoas interessadas.




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