O documentário, dirigido por Jan Bosdriesz, é uma produção francesa, da série Les Films du Village e Sept Arte. O filme trata de todas as fases da trajetória artística de Escher. Percorre desde o início da carreira, época em que ele retratou paisagens italianas, até o período de seus trabalhos que trazem a repetição e encaixe de figuras semelhantes, criando ilusões de ótica por meio da distorção da perspectiva.
Escher é dono de uma produção de difícil classificação estética e autor de imagens que figuram entre as mais instigantes e intrigantes da história da arte universal. Uma das facetas de seu trabalho é a criação de composições influenciadas pelos princípios matemáticos – dimensão, simetria, relatividade etc. É comum entre as obras do artista as que guardam teor surrealista, com a “violação” de leis da física e/ou da lógica, como com a representação da água correndo naturalmente para cima.
Se o reconhecimento da obra de Escher foi tardio, atualmente ele é tido como um mestre. Bom exemplo é o museu dedicado exclusivamente à sua obra, em Haia, na Holanda.
Nas próximas segunda (19h) e quarta-feira (15h30) haverá reapresentações do documentário. No dia 30 é a vez de Mondrian – Do Naturalismo ao Abstracionismo, sobre este que é outro expoente da arte mundial.
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