Mas a verba prevista, de R$ 42,3 milhões, ainda não foi liberada, já que os técnicos do banco ainda analisam os documentos enviados pela administração. “Essa é uma etapa do processo. O contrato ainda não foi assinado, mas estimamos que isso aconteça neste primeiro semestre”, explica a secretária de Inclusão Social e Habitação, Rosana Denaldi.

O custo total dos dois projetos, estimado pela Prefeitura, é de R$ 73,5 milhões, sendo que o financiamento do BNDES cobrirá mais de 50%. O restante, R$ 31,2 milhões, será custeado pela própria administração e pelo Semasa.

“A Prefeitura entrará com os terrenos e o Semasa com as obras, que estão no Orçamento Participativo”, disse a secretária. Tanto a administração quanto a autarquia têm diretores que estão acompanhando o processo de liberação do dinheiro no BNDES. Os projetos deverão ser executados em quatro anos a partir da assinatura do contrato.

De acordo com a secretária, o parecer favorável do BNDES aos dois projetos é importante pelo alcance ambiental e social para a cidade como um todo. “A recuperação do Taioca se destaca porque prevê a canalização do córrego, o que permite a construção da marginal. Além de obras de saneamento e combate às enchentes. Essas intervenções atingem toda a população”, afirmou.

Já o projeto voltado para o Núcleo Espírito Santo atenderá as 600 famílias que moram sobre um lixão há mais de dez anos. “É a segunda parte da urbanização naquela área e o projeto é muito complexo”, explica ainda Rosana.