A chacina ocorreu em meio as comemorações do dia de Natal dos moradores da rua Gregório de Matos. Os tiros foram confundidos com fogos de artifício. Francisco, Adriano e Junior conversavam quando foram baleados em regiões da cabeça e peito por dois homens armados que fugiram para a parte mais acima da rua.
Os policiais percorrem as casas de familiares e locais onde os três costumavam freqüentar, mas nada de concreto sobre o crime foi revelado até esta quinta-feira. Algumas das pessoas ouvidas estiveram na delegacia para formalizar o depoimento.
“Estamos trabalhando, conversando com as pessoas atrás de informações, mas ainda não descobrimos algo concreto. É prematuro apontar alguma causa para o crime”, disse um investigador do distrito.
Momentos depois da chacina, familiares dos rapazes revelaram ao delegado plantonista do 1º DP de Mauá, que acompanhou o início do caso, Roberto Von Haydin Junior, um possível envolvimento dos amigos com drogas. “Pode ser, mas não podemos afirmar. Talvez o alvo dos atiradores fosse apenas um deles e, pelo fato de os três estarem juntos, tenha havido a chacina – é uma possibilidade”, disse o policial.
Adriano e Francisco foram enterrados na tarde de quarta no Cemitério Santa Lídia, em Mauá. Junior foi velado durante a madrugada desta quinta e foi sepultado às 8h no mesmo local.
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