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Comando do tráfico de Diadema é preso
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
19/09/2008 | 07:26
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A Polícia Civil de Diadema desmantelou uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas em Diadema a mando de Edilson Borges Nogueira, o Biroska, integrante da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é apontado pela polícia como o dono do tráfico na cidade. O bando movimentava 150 quilos de drogas por mês em 11 biqueiras (bocas-de-fumo) localizadas em diversos bairros, segundo a polícia.

Foram presos cinco membros do grupo no bairro Serraria, incluindo Ivan Félix dos Santos, 30 anos, o Bahia, tido como braço-direito de Biroska. Ele lucrava cerca de R$ 25 mil mensais atuando como responsável pela logística das drogas nos pontos-de-venda.

Também foram detidos quarta-feira, Emílio Rosa Lima Filho, 25, o Mimi, que tinha função de cuidar da armazenagem dos entorpecentes em uma casa situada no bairro Serraria, e Adriano dos Santos Barros, 23, o Neguinho, comandante de uma biqueira no Jardim Campanário. Completando o grupo estão dois adolescentes de 15 anos, que levavam as drogas diretamente para os consumidores.

Com o bando foram apreendidos aproximadamente dez quilos de drogas, incluindo cocaína, maconha e crack, além de uma pistola nove milímetros e diversos celulares.

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da delegacia-seccional de Diadema investigava a quadrilha desde julho, quando foi detida uma adolescente de 17 anos no Jardim Campanário. Ela carregava 400 papelotes de cocaína em uma mochila dentro do ônibus.

"A partir de então realizamos investigações e chegamos a todos os integrantes que participavam do esquema", afirmou o delegado-seccional Ivaney Cayres de Souza.

Diversas conversas telefônicas foram interceptadas, revelando que Biroska mandava na quadrilha mesmo preso nas penitenciárias de segurança máxima de Presidente Venceslau e Avaré, no Interior.

"Foi constatado que o grupo usava muitas adolescentes para despistar a polícia. As drogas eram carregadas geralmente em mochilas", afirmou o delegado João Roberto Barbassa, chefe do SIG.

Ainda está solta uma mulher conhecida como Jack, responsável pela contabilidade da quadrilha. Ela ainda não foi totalmente identificada. Grampos apontam que o PCC tem à disposição 450 armas na Região Metropolitana.




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