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No 55º Campeonato Brasileiro de Boxe Amador, que terminou neste sábado à noite e foi disputado na Estância Santa Luzia, em Mauá, apareceu de tudo. De Gibi a Pitbull. O apelido do meio-médio Roberto Borges de Oliveira, da Seleçao Paulista, e que perdeu na semifinal para o gaúcho Archak Ter-Meliksetian, está estampado no rosto. Buchecha, que vinha detonando os adversários, foi desclassificado em uma das lutas mais emocionantes da competiçao.
Outro que justifica o apelido é o paraense Luciano Nogueira, peso médio. Agressivo ao extremo, o Pitbull aguardou apenas a ordem do árbitro para atacar o adversário. Fez alguns estragos no carioca Joílson Gomes, mas acabou domado e deu adeus ao Brasileiro na primeira rodada.
A relaçao de apelidos nao pára por aí. O peso galo Antonio Cruz de Jesus, de Sao Paulo, é conhecido por Gibi (segundo ele pela semelhança com um personagem de uma antiga novela do SBT), enquanto o mosca-ligeiro carioca José Albuquerque é o Dedé. Além disso, ainda ficaram de fora - só da equipe paulista - o Jamaica, André Luis Bispo (médio-ligeiro); Sertao, Valdemir Pereira dos Santos (pena) e o peso pesado Wagner Vasconcelos, que tem o singelo apelido de Carne de Pescoço, inspirado na dureza com que trata os oponentes.
Puxando um pouco pela memória, constata-se que apelidos e pugilismo sempre andaram juntos. Quem nao se lembra do peso-pesado Adílson Maguila Rodrigues, que chegou a incorporar o apelido ao nome? Entre os menos conhecidos, tem Luciano Torres, o Todo Duro e uma infinidade de outros que, se nao fizeram história, pelo menos entraram para o folclore do boxe brasileiro.
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