Há mais de seis meses, os 2.000 motoristas que passam diariamente pela balsa João Basso, no distrito de Riacho Grande, em São Bernardo, precisam enfrentar filas de até três horas para utilizar a embarcação.
Tudo por que a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) - autarquia estadual responsável pelo serviço -, substituiu a balsa com capacidade para 32 veículos que antes funcionava no local por outra três vezes menor. A embarcação faz a ligação entre os bairros dos Finco e Tatetos.
TB"Antes, eu demorava cerca de 40 minutos para fazer a travessia. Agora, a espera chega a quase três horas no início da manhã e durante a noite. Já cheguei várias vezes atrasado ao trabalho", destacou o funcionário público José Fernandes, 62 anos.
Mesmo quem deveria ficar contente com a maior concentração de veículos reclamou. Ambulante há dez anos, Dirce Paula, 60, disse que passou a vender menos depois da mudança. "A rotatividade de carros é menor, e é difícil a pessoa mudar de ideia e comprar algo", afirmou ela enquanto empurrava um misto de arara e carrinho de mão carregado de salgadinhos.
Procurada, a Emae informou que a balsa maior está passando por reformas e somente volta a operar em meados de fevereiro. Ainda segundo a empresa, as chuvas atrasaram o cronograma do serviço em 60 dias.
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