Dois diretores da construtora são apontados como responsáveis pela entrega do dinheiro desviado ao ex-secretário municipal de Obras e Serviços, Reynaldo de Barros, que enviava o dinheiro para o exterior.
A revelação sobre o desvio de dinheiro foi feita por dois ex-funcionários da empreiteira, o ex-coordenador administrativo-financeiro Simeão Damasceno de Oliveira e o ex-caixa Joel Guedes Fernandes. Eles apontaram seis empresas que teriam subcontratadas pela empresa para prestação de serviços e fornecimento de produtos.
Entre as seis empresas, cinco serviriam exclusivamente para emissão de notas fiscais frias em favor da Mendes Júnior na obra da Avenida Água Espraiada, empreendimento da gestão Maluf. A prefeitura gastou R$ 800 milhões com a obra, que deveria ter custado R$ 250 milhões.
Promotores querem ouvir até quinta-feira três subemprenteiros. Quem se recusar a depor deverá ser conduzido por força policial. Os que resolverem colaborar poderão ser contemplados com a redução de pena em dois terços ou até um eventual perdão judicial - benefícios previstos na Lei de Combate ao Crime Organizado.
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