Lauro eleva proposta, promete repor inflação e
Sindema encerra paralisação dos serviços públicos
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O governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), ampliou ontem proposta de reajuste salarial para o funcionalismo municipal, ofereceu reposição do índice da inflação e, diante da oferta, o Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) decidiu encerrar a paralisação dos serviços públicos depois de 13 dias consecutivos de ato. Em reunião com representantes da categoria, a cúpula do Paço prometeu 7,89%, divididos em seis parcelas, percentual mínimo exigido nas negociações. A quantia foi acatada à tarde, em assembleia, com adesão dos sindicalistas, embora o pedido fosse de 11%.
O verde vai excluir da cota de reajuste os funcionários comissionados, incluindo secretários, vice-prefeita e ele próprio, que não serão contemplados pelo índice no período. Nesta nova proposta, a gestão Lauro manteve o percentual de 3,47% (sendo 1% em abril, retroativo, 1% em setembro e 1,47% em dezembro, oferecidos anteriormente) e acrescentou o saldo de 4,42%, diluídos em outras três vezes fracionadas (1,39% em julho, 1,39% em novembro e 1,39% em dezembro), atingindo patamar da inflação, medido pelo ICV (Índice do Custo de Vida), calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em contrapartida, o percentual adicional não está garantido aos 7.500 servidores públicos municipais. Os números estão condicionados, segundo o Paço, “à variação da receita corrente líquida e respeitando o limite prudencial” de 51,3% da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “Não sendo obtida a receita, decorrente do aumento de arrecadação, suficiente para suportar esses índices de reajuste, a Prefeitura informará ao Sindema em reuniões mensais que serão realizadas entre os dias 15 e 20 de cada mês”, alegou.
Alguns benefícios, como vales alimentação (compra em supermercado, que sairá de R$ 142 para R$ 153) e refeição (diária em restaurantes, saltando de R$ 240 para R$ 258), também seguirão reajuste da ordem de 7,89%, na dependência da subida de arrecadação. “É sensação de vitória, da luta do funcionalismo, principalmente porque haverá reposição, sem desconto dos dias parados (sete dias úteis). Existe compromisso de recompor essas horas, fora do horário de trabalho”, mencionou José Aparecido da Silva, o Neno. A greve impactou, parcialmente, setores de Educação e Saúde. (colaborou Leandro Baldini)
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