As escolas estaduais Tito Lima, no Parque Estoril, e Omar Donato Bassani, no bairro Tatetos, ambas em São Bernardo, serão reformadas. A decisão foi tomada após vistorias feitas entre quinta e sexta por técnicos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão da Secretaria Estadual de Educação. Outras quatro unidades foram vistoriadas nessa primeira etapa, mas faltavam apenas pequenas adequações para obedecer às exigências dos bombeiros, como a instalação dos extintores nos locais adequados.

Essas unidades estão entre as 83 escolas estaduais (oito municipalizadas este ano) vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros de São Bernardo e integram relatório publicado no domingo passado pelo Diário. Além de infiltrações, rachaduras, buracos no piso e no teto de salas de aula, os bombeiros detectaram a falta de extintores, hidrantes, mangueiras, rotas de fuga, alarme de incêndio e iluminação de emergência, entre outros problemas.

De acordo com o diretor-executivo da FDE, o arquiteto Sami Bussab, a Tito Lima terá as instalações hidráulicas e elétricas reformadas, assim como partes do forro, pisos e telhados das salas de madeira. “Vamos iniciar essas obras na semana que vem, para que os alunos possam continuar estudando até que uma nova escola seja construída. Um acordo com a Prefeitura já incluía a construção da nova unidade para o ano que vem.”

Sobre a escola Omar Donato Bassani, que já estava em obras para troca do telhado, Bussab afirmou que pedirá que as obras incluam a reforma dos banheiros e a substituição dos alambrados danificados. “A sala dos professores, que ainda é de madeira, também será substituída, mas ainda não há data de início definida.”

Nesta sexta, o engenheiro da FDE Antônio Correra Neto vistoriou as escolas Jorge Rahme, no bairro Taboão; Amadeu Olivério, no Rudge Ramos; Sítio Bom Jesus, no Alvarenga; e Professor Walker da Costa Barbosa, na Vila São Pedro. Ele estava acompanhado de representantes da Diretoria de Ensino. “Essas escolas procuraram a FDE depois de receberem os laudos dos bombeiros e pudemos tomar as providências necessárias”, explicou Correra Neto.

Com exceção da Professor Walker da Costa Barbosa, as outras três escolas mantêm os extintores guardados em armários. “É uma forma de evitar que os alunos façam mau uso do extintor, mas estamos orientando para que as diretoras deixem os equipamentos nos locais determinados”, disse Correra Neto.

Na EE Jorge Rahme, aliás, os alunos retiraram os extintores e mangueiras de dentro da sala da administração, antes da vistoria do engenheiro.

Bussab disse que pedirá a realização de uma reunião com todos os diretores para verificar o que é necessário para a adaptação de cada escola. As vistorias voltam a ser realizadas na segunda-feira.