Ribeiro sempre disse, antes mesmo de começar o Campeonato Brasileiro, que nao concordava com o critério da média de pontos dos dois últimos anos para definir os quatro rebaixados à Série B do ano 2000. Ele até registrou o seu protesto no Conselho Arbitral da competiçao, no primeiro semestre. Somente o Gama e o Botafogo-SP, promovidos neste ano, teriam a média de apenas uma temporada.
"Disseram que o regulamento tinha sido discutido na ata de 1998, mas nao sei o que tem, pois ela nao foi lida e colocada na ata deste ano", comenta o presidente botafoguense. "A média nao pode funcionar, pois foi imposta e nao discutida."
A indignaçao de Ribeiro aumenta quando analisa os julgamentos do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em relaçao ao caso Sandro Hiroshi, nos quais somente Botafogo-RJ e Internacional ganharam os pontos, enquanto o processo do time do interior paulista nem foi julgado ainda.
"Eu assisti o julgamento do Inter, que ganhou um ponto no dia e o outro, sem reuniao do conselho, foi concedido no dia seguinte", comentou ele, ainda repudiando a invasao de campo de Eurico Miranda no jogo entre Vasco e Paraná, além do nao julgamento do recurso do Paraná.
Ricardo Ribeiro acredita que ainda poderá ter acordo, em funçao da açao do Gama, e nenhum clube ser rebaixado à Série B. "Minha teoria é que há espaço para pelo menos 30 times na Série A", argumenta o dirigente.
Como ignora a conturbada média de pontos, o Botafogo-SP, se ganhar no TJD os três pontos do confronto com o Sao Paulo, chegaria aos 24, deixando Grêmio, Juventude, Portuguesa e Sport para trás. Entao, nao estaria rebaixado, aumentando a confusao judicial da competiçao.
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