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Escola de Sto.André tem quadra alagada

Com água da chuva acumulada, área não pode ser usada e já preocupa por risco de dengue

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
18/03/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Estudantes da EE Antônio Adib Chammas, localizada no Jardim Santa Cristina, em Santo André, estão impedidos de utilizar a quadra de esportes da unidade de ensino há cerca de uma semana. Isso porque o espaço está alagado após as chuvas dos últimos dias na região. Além dos transtornos aos alunos, o problema já gera preocupação por parte dos moradores do entorno, tendo em vista o risco de o local se tornar criadouro do Aedes aegypti, mosquito causador da dengue.

“Estamos com medo de que esse surto de dengue que a gente está vendo na TV venha para cá. Além disso, tem muito rato por aqui, o que também deixa a gente com receio de que as crianças peguem leptospirose”, reclama a autônoma Helena Barboza da Silva, 58 anos, avó de estudante de 10 anos da unidade de ensino.

Outro morador, que prefere não se identificar, destaca que “de nada adianta cuidar da sua casa, removendo água parada, se o Estado não faz a sua parte.”

Funcionários da unidade de ensino afirmaram que o local tem muitos insetos, como pernilongos.

A Diretoria Regional de Ensino de Santo André informou, por meio de nota, que em razão das chuvas dos últimos dias, o processo de escoamento de água na quadra da unidade de ensino ficou prejudicado, ocasionando o acúmulo. De acordo com o Estado, assim que o problema foi constatado, o processo de contratação da empresa prestadora de serviço foi iniciado.

Conforme a diretoria de ensino, a drenagem da quadra teria início ainda ontem, com expectativa de conclusão dos reparos nos próximos dias. Porém, a equipe do Diário esteve no local pela manhã e à tarde e não viu nenhuma movimentação para remoção da água. A Pasta não apresentou projeto para solucionar o problema de forma definitiva.

Placa instalada em frente ao prédio escolar informa investimento de R$ 78 mil na manutenção da escola por parte do FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), no entanto, não foi identificada nenhuma obra no local.
 




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