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Conheça a cultura da empresa

Recentemente, duas das principais empresas da indústria da tecnologia, Google e Facebook, foram apontadas como lugares ruins para se trabalhar por funcionários e ex-funcionários

Do Diário do Grande ABC
03/03/2015 | 08:29
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Artigo

Recentemente, duas das principais empresas da indústria da tecnologia, Google e Facebook, foram apontadas como lugares ruins para se trabalhar por funcionários e ex-funcionários. A informação, publicada pelo site Business Insider, chamou muito a atenção porque ambas costumam liderar as listas de locais dos sonhos de muitos profissionais. Conclusão rápida que pode ser tirada é que as decepções existem sim e são muito comuns, não sendo privilégios apenas das redes sociais Google e Facebook.

A primeira coisa que deve ser lembrada por quem está procurando emprego ou participando de processos seletivos é que, ao ser chamado para a entrevista, não se iluda com nomes ou status da organização, procure saber antecipadamente, mesmo de maneira informal, como é o ambiente de trabalho. Como são as pessoas, qual o ritmo de trabalho, como se medem resultados, como são os chefes e assim por diante.

Remuneração, benefícios e possibilidades de crescimento são importantes, mas as pessoas se esquecem de análise fundamental: conhecer a cultura e os valores da empresa.

Pessoas muito diferentes da cultura organizacional sofrem pressão enorme e não rendem o necessário, o que acaba sendo ruim tanto para o profissional quanto para a empresa. Quando alguém se sente parte da cultura, concorda, defende e valoriza a companhia sem ninguém pedir.

Se você é pessoa calma, concentrada, que gosta de fazer uma coisa de cada vez, e entra em uma empresa sem rotinas definidas, com pressão e comandada por outras ansiosas e agressivas, certamente não conseguirá se adaptar. O bom salário, os benefícios e outras vantagens vão ser ótimos no início, mas depois não serão suficientes para motivá-lo. O mesmo acontecerá se você for pessoa extrovertida, sociável e criativa, e trabalhar em organização onde as normas são rígidas, o ambiente é formal e os relacionamentos são pouco valorizados. Em ambos os casos, o profissional terá que passar os dias se controlando e sofrendo em ambiente com cultura completamente diferente daquela em que se sentiria feliz.

Existem, por outro lado, casos em que o profissional aceita ganhar menos ou gasta mais horas no trânsito para trabalhar em companhia onde se sente bem. Seguramente esse funcionário vai ficar por muito tempo no emprego e desempenhará suas atividades muito motivado. O ‘prejuízo’ financeiro, provavelmente, será revertido no médio prazo, pois produzindo mais a pessoa ganhará melhor ou terá oportunidades de chamar a atenção de outras empresas boas e que também tenham a ver com seu estilo de ser.

Eduardo Ferraz é consultor em gestão de pessoas e escritor.

Palavra do leitor

Julgamento
Atualmente faço-me a pergunta de quem deveria ser julgado como terrorrsta. Somente o Estado Islâmico, que decapita seus sequestrados na frente das câmeras? Ou nossos bandidos, que matam com arma de fogo a cada minuto, nos semáforos de toda cidade, impondo terror à população? Quando nossos governantes irão se conscientizar de que é preciso mudar severamente as leis no nosso País?
Raquel Alves
Santo André

Rampa e escada
É muito vergonhoso como morador de Santo André observar o abandono em que estão a escada e a rampa do fim da Rua João Beletato para a Avenida José Caballero. A escada, acesso muito bonito utilizado por muitos munícipes, está em total abandono. O piso da rampa está afundando e o corrimão está com as bases enferrujadas, colocando em risco as pessoas que utilizam essa bela escada. Outras coisas que chamam a atenção são o lixo que toma conta do local e o jardim também abandonado! Tudo isso acontecendo a menos de 50 metros do gabinete do prefeito. Se isso acontece nas ‘barbas’ da Prefeitura, imagine no resto da cidade!
José Euripedes Canile Candeira
Santo André

Monopólio
O escolhido do prefeito? Pois é, o prefeito de São Bernardo está com grande prestígio e aceitação dos eleitores para declarar a antecipação da eleição presidencial da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que se dará ainda em novembro (Política, dia 27). Precoce manifestação! Talvez para tentar fragilizar a excelente administração do atual presidente da OAB, Luis Ricardo Vasques Davanzo, o qual por méritos conseguiu quebrar paradigmas de que eleição apenas se ganha com dinheiro? Parabéns, pré-candidato Marcelo Pedro Monteiro! Espero que tenha o apoio desejado por Luiz Marinho e o investimento necessário para galgar importante cargo representativo. Investimento se paga com favores e interesses direcionados e, com isso, talvez o senhor poderá estar no projeto de um monopólio declarado objetivado pela atual gestão municipal. Perpetuação de cargo não é salutar, já que a democracia é participativa e cíclica, logo, reconhecer e manter o bom trabalho prestado muitas vezes é a melhor forma de contribuir para o enriquecimento e a conquista da classe dos advogados. E o senhor, prefeito, qual a sua real intenção?
Marcelo Tadeu Clemente
São Bernardo

Bradesco
Sou cliente do Bradesco desde 1998 e estou sinceramente decepcionado com o trabalho fornecido por esse banco. Moro próximo a duas agências Bradesco, na Rua Carijós, 1.273, agência 6007 Vila Alzira, que possui quatro caixas eletrônicos, e, a outra, também na Rua Carijós, 2.095, Agência 2715, Vila Linda, que possui oito caixas eletrônicos, sendo que desta última sou correntista há quase 20 anos. Em ambas as agências, todas as vezes em que necessito realizar depósitos, saques ou pagamentos de contas, sinto-me lesado, pois quando procuro depositar encontro escrito na tela ‘depósito indisponível’. Quando é para tirar dinheiro há ‘saque indisponível’. E, na maioria das vezes, para a opção de pagamentos encontro ‘não é possível imprimir o comprovante de pagamento, deseja continuar?’ Gostaria muito de saber o que o banco Bradesco tem a dizer aos seus clientes? Será que nós não merecemos nenhum respeito ou consideração? Acredito que a melhor resposta que o Bradesco possa nos oferecer, se é que irá fazê-la, seria solucionar de vez os problemas referidos.
Claudio Wallace de Souza
Santo André

Como pode?
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal bloqueou bens no valor de R$ 37 milhões do ex-governador Agnelo Queiroz e de mais quatro pessoas. Considerando que Agnelo Queiroz foi político a maior parte da vida, fica difícil de entender a origem de tamanho patrimônio. Raciocínio idêntico, salvo melhor juízo, para os outros quatro envolvidos. Perguntas cabíveis: a variação patrimonial desses indivíduos foi passível de tributação pelo Imposto de Renda? Parte dessa movimentação financeira não teria que ser analisada pelo Coaf, visto que foi feita em espécie? Ou essas regras não valem para políticos e ocupantes de cargo público?
Claudio Juchem
Capital 




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