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Falta de transporte especial continua em Sto.André
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
26/03/2010 | 07:55
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Deficientes que dependem de veículos da Prefeitura de Santo André continuam tendo dificuldades para se locomover. A dona de casa Cristina Satos Rocha, 25 anos, conta que devido a falta de transporte especial, o filho Pedro, 5, já perdeu vagas em vários centros médicos. "Já recusaram continuar o tratamento dele na USP e na AACD, e, no fim do ano passado, perdi a vaga no centro neurológico Casa da Esperança (em Santo André). Agora ele é tratado na Apae de São Caetano", conta Cristina, que mora no Jardim Alzira Franco. O filho dela tem síndrome de moebius (doença caracterizada por paralisia).

A pensionista Mafalda Heguedusch Ferreira, 67, tem encontrado problemas para levar a filha Luiza Cristina Ferreira, 36, com paralisia cerebral, à Casa da Esperança. "Há 20 dias a van não aparece. Da última vez que o transporte apareceu, o motorista disse que não poderia levar o cilindro de oxigênio que minha filha utiliza quando está no tratamento. Agora, colocaram uma ambulância, mas temos de ficar esperando horas para retornar para casa. A demora é tanta que já tive até de pegar táxi para voltar", disse ela, que mora na Vila Alzira.

A dona de casa Áurea Batista de Souza, 52, reclama que a filha cadeirante, Isadora, 10, ainda não foi à escola neste ano, conforme reportagem publicada na semana passada. A Prefeitura disse, em nota, que a "Secretaria de Educação tem atualmente três vans fazendo o atendimento". Além disso, informou que as aulas para crianças especiais na Emeief Tarsila do Amaral, no bairro Bangu, terão início na próxima semana.




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