Por volta das 10h, apenas um médico atendia às consultas, enquanto outro cuidava de uma emergência. Um terceiro médico se atrasou. Por causa disso, a fila chegou a ter 100 pessoas.
“Muita gente foi embora”, disse o pedreiro Francisco Faustino Luís, 45 anos, que chegou às 8h40 com a mulher, atendida quase quatro horas depois. A direção do hospital admitiu a falha.
Às 12h30, os três médicos atendiam os pacientes, mas alguns, porém, esperando desde as 10h, ainda não haviam sido consultados.
O secretário da Saúde da Ribeirão Pires, Ronaldo Queródia, disse que vai apurar o caso. “É inadmissível o ocorrido. O tempo de atendimento médio é de no máximo duas horas por paciente.” Segundo Queródia, cerca de 300 pessoas são atendidas por dia no São Lucas.
A diretora clínica do hospital, Maria Suzana Bechelli, justificou a demora com os atendimentos de emergência e o atraso do terceiro médico. “Foi uma exceção”, avaliou. Segundo ela, o São Lucas está passando por uma transição de direção e que a situação será normalizada em abril.
“A Prefeitura contratou a Fundação do ABC (que também participa da administração de hospitais públicos em Santo André e São Bernardo) em fevereiro para administrar o hospital. Mas ainda faltam contratações e ajustes de horários.”
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