A PF (Polícia Federal) prendeu nesta terça-feira 32 pessoas que faziam parte de uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar verbas públicas federais que eram destinadas às áreas da saúde e educação. A quadrilha é composta por empresários e funcionários públicos.
O desvio prejudicou, na área da saúde, programas como o de farmácia básica e o de combate a endemias. Na educação, o Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) também sofreu perdas com a fraude.
As detenções foram realizadas nos Estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. A operação, denominada Fox, conta com a presença de 350 policiais federais, 30 auditores da Receita Federal e 16 servidores da Controladoria-Geral da União.
São investigados os crimes de formação de quadrilha, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, peculato, crimes da lei de licitações, sonegação fiscal e crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.