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Ciretran nega funcionário em esquema
Fabio Berlinga
Do Diário do Grande ABC
23/01/2007 | 22:25
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A Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Santo André voltou atrás. Nesta terça, ao contrário da versão dada na semana passada, informou que, por enquanto, não há indícios de que haveria participação de funcionário da Circunscrição na renovação de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) fraudulenta, denunciada pelo Diário.

De acordo com o delegado Marcos Alexandre Catani, da Seccional de Santo André, que a partir de agora centraliza as informações sobre o caso, as investigações apontam para a participação apenas do despachante Alexandre Cafefi, responsável pelo escritório IAD, que vendeu a renovação. “Que houve fraude houve. Resta saber se ele (Cafefi) está sozinho ou se existiu participação de mais alguém”, declarou Catani.

O depoimento do despachante, aliás, que estava marcado para esta terça à tarde, foi antecipado. Segundo o delegado da Ciretran, Fábio Sanches Sandrin, Cafefi apareceu de surpresa na segunda-feira, perto das 17h, para prestar depoimento acompanhado de seu advogado.

O conteúdo da oitiva, porém, não foi divulgado nem pela Ciretran, nem pela Seccional. Catani disse que cópias das declarações do despachante serão enviadas a ele e ao delegado do 3º DP de Santo André, que já abriu inquérito. “Caso seja comprovada a fraude, Cafefi será indiciado por falsidade ideológica”, explicou Catani.

O delegado também afirmou que vai investigar o envolvimento do CFC fantasma no esquema. O órgão que atestou que o repórter passou na prova que não fez, de acordo com a Ciretran, é o Tectrans Empresarial S/C Ltda, que não poderia aplicar a prova nem emitir o certificado de aprovação já que encerrou atividades em maio de 2004.

A Secretaria da Segurança Pública informou que por enquanto não irá divulgar o conteúdo do depoimento do despachante para não atrapalhar o andamento da investigação.



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