De acordo com o delegado Marcos Alexandre Catani, da Seccional de Santo André, que a partir de agora centraliza as informações sobre o caso, as investigações apontam para a participação apenas do despachante Alexandre Cafefi, responsável pelo escritório IAD, que vendeu a renovação. “Que houve fraude houve. Resta saber se ele (Cafefi) está sozinho ou se existiu participação de mais alguém”, declarou Catani.
O depoimento do despachante, aliás, que estava marcado para esta terça à tarde, foi antecipado. Segundo o delegado da Ciretran, Fábio Sanches Sandrin, Cafefi apareceu de surpresa na segunda-feira, perto das 17h, para prestar depoimento acompanhado de seu advogado.
O conteúdo da oitiva, porém, não foi divulgado nem pela Ciretran, nem pela Seccional. Catani disse que cópias das declarações do despachante serão enviadas a ele e ao delegado do 3º DP de Santo André, que já abriu inquérito. “Caso seja comprovada a fraude, Cafefi será indiciado por falsidade ideológica”, explicou Catani.
O delegado também afirmou que vai investigar o envolvimento do CFC fantasma no esquema. O órgão que atestou que o repórter passou na prova que não fez, de acordo com a Ciretran, é o Tectrans Empresarial S/C Ltda, que não poderia aplicar a prova nem emitir o certificado de aprovação já que encerrou atividades em maio de 2004.
A Secretaria da Segurança Pública informou que por enquanto não irá divulgar o conteúdo do depoimento do despachante para não atrapalhar o andamento da investigação.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.