Em época de Copa do Mundo, não importa cor, classe social, preferência religiosa ou profissão. Acima de tudo, todos passam a ser uma coisa só: torcedores brasileiros.

Também não importa quando se fala em vôlei, basquete ou handebol. Jogadores, técnicos e dirigentes, em meio às competições nacionais que agitam junho e julho, tentam voltar os olhos para uma coisa só sempre que sobra um tempinho: o futebol.

Dois técnicos de handebol do Grande ABC deram suas opiniões sobre o Mundial 2010 e provaram que, como legítimos brazucas, viram fanáticos quando a bola rola nas quatro linhas.

O treinador do time masculino USCS/São Caetano, Washington Nunes, é corintiano roxo e confia no potencial da Seleção comandada por Dunga. "Acredito que somos favoritos. Confio no trabalho do Dunga pelos resultados que ele já conquistou à frente deste grupo", avaliou. "Não acho que a Seleção Brasileira vai ter um jogador de destaque. Acho que vários vão surpreender, aparecer e fazer o coletivo brilhar", completou.

Washington acompanhou a maioria das partidas até agora e já tem seu palpite sobre a decisão do Mundial. "Os primeiros jogos foram mais travados e acho normal. A partir das próximas rodadas, os times vão se soltar mais. Por enquanto quem jogou melhor foram Holanda e principalmente Alemanha, que, aliás, acho que é uma das candidatas à final contra o Brasil", apostou.

O técnico do time masculino Metodista/São Bernardo, José Ronaldo do Nascimento, o SB - de Seleção Brasileira -, como é conhecido, também acredita no futebol do Brasil, mas coloca dois nomes como possíveis destaques. "Acho que Robinho e Daniel Alves, se tiverem oportunidade, são dois jogadores que vão aparecer bem", declarou.

Sobre os concorrentes, SB também tem outro palpite. "Como brasileiro, torço contra a Argentina, mas acho que ainda vão dar trabalho. Estão com time forte e não vão ser eliminados tão cedo", lamentou.