No momento do crime, havia cerca de 20 pessoas jogando futebol no local e que certamente presenciaram a execuçao. Conforme informaçao da direçao da escola, os freqüentadores nao eram conhecidos da comunidade escolar.
"O portao que separa o pátio da quadra estava trancado. O espaço nao era usado naquela hora para atividades curriculares. Os alunos estavam em sala de aula", garantiu a diretora Cornélia Maura Diniz Galera.
Uma versao relatada por vizinhos conta que o ajudante participava da partida juntamente com seus assassinos. Outros afirmam que a confusao começou do lado de fora da escola. Tunai usou a quadra como rota de fuga - estaria sendo perseguido por dois homens armados.
O fato é que, logo depois dos tiros, nao sobrou nenhuma das testemunhas. Quando a polícia chegou, o local já estava deserto. O comandante do 10º Batalhao da Polícia Militar, tenente coronel Odair Rosa do Nascimento, compareceu à escola e levantou os antecedentes do ajudante. "Alguns familiares revelaram que ele possuía envolvimento com drogas além de já ter sido preso por práticas de roubos e furtos", disse. O caso está sendo investigado por equipes do 6º DP de Santo André.
Comunidade - Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educaçao, a quadra é constantemente ocupada pela comunidade quando a escola nao a utiliza com atividades escolares. A morte de Tunai é considerado o primeiro fato grave daquela escola. "Algumas vezes, as pessoas entram sem a nossa autorizaçao, mas, normalmente, jogam futebol com o nosso consentimento", afirmou a diretora. O incidente nao deve mudar a rotina.
A assessoria ainda ressaltou que a escola nao sofre com depredaçoes, justamente por conta da parceria com os moradores. "Lógico que, em algumas vezes, há problemas com cadeados, mas nada relevante".
Policiamento - O comandante do 10º Batalhao vai intensificar o número de viaturas na área da 3ªCompanhia, que inclui o Jardim Santo André. Para ele a regiao é considerada a mais crítica do município. "Minha intensao é impedir o acesso de estranhos na quadra da escola pois existem marginais infiltrados. Incrementaremos as rondas com mais viaturas, inclusive da força-tática", explicou. "Nao é possível os alunos assistirem às aulas com o barulho provocado por essas pessoas", concluiu o comandante.
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