Durante o roubo de terça-feira, o ladrão violentou duas irmãs que o surpreenderam na casa e obrigou o pai das garotas a levá-lo de carro com uma delas para o Centro da cidade, perto da rodoviária. A polícia suspeita que ele tenha feito mais assaltos na cidade, mas esta teria sido a primeira vez que praticou estupro.
As vítimas estiveram no departamento especializado em retratos falados da Delegacia Geral, no Centro de São Paulo, e forneceram informações aos peritos, que elaboraram o desenho. Segundo o delegado titular de Ribeirão Pires, Roberto Borges, responsável pelo caso, “é o primeiro caso em que mulheres são violentadas durante a ação”.
No dia do assalto, o ladrão usava uma jaqueta e simulou carregar uma arma escondida sob a roupa.
A suspeita é que ele tenha conseguido entrar na casa por uma janela do banheiro no piso superior do sobrado. “Ele me surpreendeu no corredor. Apenas minha irmã e eu estávamos em casa. Parecia que tinha uma faca presa na parte de trás da calça”, disse uma das mulheres.
O ladrão exigiu R$ 3 mil das irmãs para que fosse embora, mas as mulheres não possuíam o dinheiro. “Ele ficou muito nervoso, parecia estar drogado. Foi quando nos violentou”, disse. Pouco depois, o pai chegou na casa e também foi dominado pelo assaltante.
O ladrão, então, separou diversos aparelhos, colocou-os numa mala e fez com que o pai o levasse para o Centro da cidade. “Acreditamos que ele nos observava há tempos, pois sabia nossa rotina.”
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