Apesar da pequena quantidade de veículos nesta remessa de estréia, o gerente de exportação da Volkswagen, Leonardo Soloaga, disse que é apenas o início das negociações entre a empresa e aquele país e que o mercado libanês tem potencial para absorver 500 unidades por ano. Para o ano que vem estão previstas exportações também do modelo Polo Sedan.

"Antes as empresas tinham como estratégia exportar seus produtos; agora é por necessidade para compensar as perdas com o mercado interno", afirmou o gerente. Neste ano, as vendas para o mercado externo da Volkswagen cresceram 20% em relação a 2003. A projeção da montadora é fechar o ano com cerca de 160 mil unidades comercializadas, contra 138 mil no ano passado. Para 2004, a previsão é crescer mais 5%, com 180 mil veículos comercializados.

Os carros exportados para o Líbano são praticamente os mesmos comercializados no Brasil. A alteração fica por conta da inclusão de um radiador auxiliar para resfriamento do motor devido às altas temperaturas da região. O modelo mais exportado continua sendo o Gol, com 68,5 mil unidades, seguido do Golf (39,7 mil unidades) e Polo (17,3 mil unidades). O principal mercado da montadora é o México, com 70,5 mil unidades, seguido pelos Estados Unidos (25,7 mil unidades), Argentina (17,5 mil unidades) e Canadá (8,8 mil unidades).

A China é uma das apostas da Volks no mercado externo. O país, segundo Soloaga, deve crescer nos próximos anos. A montadora já participa do mercado chinês com duas fábricas e, no ano passado, iniciou a venda de CKDs do Gol. Até 2007 deverão ser exportados 20 mil kits para a China, no valor de US$ 500 milhões.