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Cetesb corrige informação sobre aterro de Santo André
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
27/08/2009 | 07:30
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A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) retificou ontem a informação repassada ao Diário de que o aterro municipal de Santo André não poderá mais receber lixo após o fim do mês. Segundo o órgão ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o prazo é exíguo, mas ainda não pode ser determinado.

Em 30 de julho, a Cetesb e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) sentaram-se à mesa mais uma vez para discutir as condições de operação do depósito municipal, que está muito próximo de atingir o esgotamento.

Na ocasião, com base nos dados de operação do aterro, estimou-se que o empreendimento teria vida útil de aproximadamente mais um mês. No entanto, o prazo máximo limite ainda não foi definido, pois pode variar em função das condições de armazenamento dos resíduos no local.

Segundo o Semasa, entre os fatores que contribuem para a distensão do prazo estão o aumento da coleta seletiva - que em julho apresentou crescimento de 42% na comparação com 2008 -, e o aproveitamento mais criterioso do espaço, que diminui o volume de resíduos levados ao aterro. A inevitabilidade do colapso do depósito pode obrigar a Prefeitura de Santo André a ter de recorrer aos préstimos da iniciativa privada para não interromper o serviço no município. O aterro funciona há 23 anos.

NEGATIVA - O Semasa encaminhou ao governo do Estado duas solicitações de ampliação da área útil do aterro. A primeira, que pedia autorização para operar em área de aproximadamente 6.000 metros quadrados, que daria novo fôlego ao equipamento, foi negada em julho.

O segundo pedido, que ainda está sendo avaliado, pleiteia licença para utilizar terreno de mais de 40 mil metros quadrados e ofereceria mais oito anos de vida ao depósito.




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