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Greve dos professores pouco afeta rotina escolar

Paralisação parcial teve início no dia 19, mas tem poucos adeptos

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
30/04/2013 | 07:00
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Desencadeada no dia 19, a paralisação parcial dos professores da rede estadual de ensino não tem causado grandes problemas à rotina escolar das instituições de ensino no Grande ABC. Os docentes reivindicam aumento salarial, melhores condições de trabalho e adequação da jornada de trabalho.

Enquanto a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) estima que 33% dos docentes estejam de braços cruzados, a Secretaria Estadual da Educação considera que o registro de faltas teve oscilação de 0,7% em relação à média diária de ausências, que é de aproximadamente 5%.

Estudantes destacam que o número de professores ausentes é alto apenas em dias de assembleia. "Os alunos é que aproveitam para ficar em casa e combinam de faltar", destaca aluna de 16 anos. Segundo ela, a sala de aula do 2º ano do Ensino Médio da EE Dr. Celso Gama, em Santo André, tinha menos de dez alunos ontem.

Os jovens que cursam o Ensino Médio são os mais preocupados. "Já estamos pensando no vestibular e perder conteúdo é sempre prejudicial", aponta aluno do 2º ano.

Para os pais, deveria haver forma menos prejudicial de Estado e docentes chegarem a acordo sobre os problemas da Educação. "Sabemos que os professores estão desvalorizados e precisam ganhar mais, mas os alunos não podem ficar sem aula", destaca a auxiliar de limpeza Miriam de Moura Pereira, 49.

ATIVIDADES

Com o intuito de ampliar a adesão dos docentes à greve, os comandos locais da Apeoesp no Grande ABC programaram atividades, como visita às escolas e passeata na Rua Oliveira Lima, na quinta-feira, a partir das 14h. Na sexta-feira, a categoria realiza assembleia às 14h, na Avenida Paulista, na Capital.




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