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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

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Negociação
Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta

Porém, acordo selado com TST afasta chance de greve até o dia 31 e mantém pais no convênio

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
01/08/2019 | 07:06
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Banco de Dados


Os trabalhadores dos Correios rejeitaram na noite de ontem proposta oferecida pela empresa, cujo reajuste sobre os salários sugerido foi de 0,8%, além da proposta de retirada de direitos, como a exclusão de pai e mãe de convênio médico e o aumento da coparticipação de 30% para 40%. A categoria também aprovou estado de greve, mas qualquer paralisação, se houver, só será iniciada em setembro.

“Vamos seguir a orientação do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Ele prorrogou o nosso acordo coletivo até 31 de agosto e manteve as negociações com os Correios até o fim do mês. Passada essa data, vamos definir pela aprovação ou rejeição de nova proposta e de definição, ou não, de uma greve”, afirmou o diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) Douglas Melo. Na tarde de ontem ocorreu reunião de conciliação no TST.

A data-base da categoria, que possui cerca de 900 profissionais no Grande ABC, é hoje, 1º de agosto. Mas, diante do impasse nas negociações, o tribunal postergou o que vale hoje por mais um mês.

Até o dia 31, portanto, de acordo com proposta do vice-presidente do TST, o ministro Renato de Lacerda Paiva, haverá a manutenção do plano de saúde aos pais para atendimento de urgência e emergência.

Nesse período, o TST irá intermediar a questão do plano de saúde dos pais e das cláusulas econômicas, assim como a manutenção das sociais. Além isso, Melo disse que, conforme acordado no tribunal, está suspenso de qualquer ato grevista até o dia 31.

“A categoria pleiteia a reposição da inflação do período, a manutenção de todas as cláusulas do acordo coletivo atual – em vez da alteração de 45 delas, como proposto pelos Correios –, a permanência dos pais no plano de saúde e a redução no percentual de coparticipação – e não a exclusão deles e o aumento do valor”, assinalou Melo. De acordo com o IPCA (Índica Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), nos 12 meses terminados em junho, a inflação oficial do País acumulava 3,84% ao ano. 




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