O taxista contou à polícia que o menor M.M.R., 16, e o maior R. pegaram o táxi em um ponto próximo à praça Adhemar de Barros, na Vila Alzira. Eles disseram ao motorista que pretendiam seguir para Mauá. O filho do taxista, que também estava no ponto de táxi, disse ter achado a dupla suspeita e resolveu seguir o carro do pai. O taxista disse que logo que deixou o ponto um dos homens sacou a arma e anunciou o assalto. Nesse momento, ele teria conseguido sinalizar para o filho.
O rapaz aproveitou quando o Logus do pai parou em um semáforo da avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, na Vila Vitória, para atacar. Com um revólver calibre 38, ele desceu do seu carro e passou a atirar contra o menor, que estava no banco traseiro. Nesse momento, o taxista tomou a arma que estava com R., no banco da frente. Os dois começaram a lutar e o taxista disparou contra o homem.
Mesmo ferido, R. saiu do carro e tentou fugir, mas foi contido pelo taxista. Ele e o filho levaram a dupla ferida para o 1º DP da cidade. O menor, que recebeu 11 tiros, foi ao hospital, mas morreu. R. levou seis disparos, foi internado e liberado neste domingo.
O taxista apresentou somente uma arma na delegacia – um revólver calibre 38 –, com apenas cinco tiros deflagrados. Não explicou de onde saíram os outros 12 tiros constatados pelo IML (Instituto Médico-Legal). Quanto à arma do passageiro, o taxista disse que R. a jogou fora durante a tentativa de fuga.
R. disse à polícia que entrou no táxi com o menor para fazer uma corrida até Mauá, mas afirmou que não estavam armados e não pretendiam assaltá-lo. Neste domingo à tarde, os taxistas que estavam no ponto estavam com medo de vingança e os motoristas da noite pensavam em não trabalhar.
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