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Acusada de aplicar golpes na Coop é presa com mercadorias em casa
Bruno Ribeiro
Especial para o Diário
20/01/2006 | 08:14
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A dona-de-casa Lenir Tomaz, 34 anos, foi presa na tarde desta quinta na rua Galiléia, Jardim Santo André, em Santo André, acusada de participar de um esquema de fraude que lesava a rede de supermercados Coop e seus cooperados. A polícia apreendeu na casa da acusada duas TVs, um aparelho de som, um DVD, um videogame, um microcomputador e uma geladeira comprados com cheques falsos em nome de cooperados. O golpe consistia em conseguir números de associados para a confecção de cheques falsos, que não seriam submetidos à consulta, de acordo com a polícia. A apresentação da carteira de associado dispensava a apresentação de outro documento. O golpe foi descoberto porque algumas mercadorias foram entregues por peruas do mercado.

Nove vítimas de diversas unidades da rede foram lesadas no Grande ABC. A polícia afirma que a dona-de-casa ia a cultos de igrejas para ganhar intimidade das vítimas, e dizia que trabalhava na rede de supermercados. Ela afirma que, com os números de inscrição do associado, do RG e do CPF, conseguia brindes para os clientes. De posse dos números, ela realmente entregava brindes promocionais, o que permitiu que várias pessoas caíssem no golpe.

Com as seqüências numéricas em mãos, outras pessoas que participavam do esquema criavam cheques falsos. De acordo com a polícia, Lenir ia até o mercado e comprava eletroeletrônicos e produtos de alto valor, como itens de perfumaria. As atendentes pediam somente o número de cooperado e os cheques. O golpe só era percebido um mês depois, quando o cheque, pré-datado, era devolvido por ser falso.

A Polícia acredita que o grupo envolvido no esquema era maior, e já identificou um parceiro de Lenir, conhecido por Rangel. Os policiais passaram a investigar a dona-de-casa após uma das compras ser entregue no endereço dela. Quinta, a equipe foi à casa já com o mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça de Santo André.

A Coop preferiu não se manifestar sobre o caso ainda, pois prefere ter acesso aos direcionamentos que o 6º DP de Santo André, responsável pela prisão da acusada, antes de orientar os clientes ou adotar algum novo procedimento.




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